Mostrando postagens com marcador Política de Saúde. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Política de Saúde. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO



CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANTIÁCIDOS

HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO

Ref. PEPSAMAR

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Suspensão oral - 61,5mg/ml

INDICAÇÕES

Hiperacidez. Refluxo gastroesofágico. Gastrite. Úlcera péptica. Hérnia de hiato. Tratamento de hiperfosfatemia.

POSOLOGIA

Adulto: 300mg a 500mg VO, 4 vezes ao dia, entre as refeições e ao deitar.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade aos sais de alumínio. Hipofosfatemia. Porfiria. Menor de 6 anos. Pacientes com obstrução intestinal. Gravidez e lactação.

EFEITOS ADVERSOS

Constipação intestinal, cãibras abdominais, náusea, vômito, descoloração das fezes. Hipofosfatemia, hipomagnesemia.

INTERAÇÕES

Pode reduzir a absorção de indometacina, preparações contendo ferro, isoniazida, alopurinol, benzodiazepínicos, deflazacorte, penicilamina, fenotiazinas, sulipiridas, antagonistas dos receptores H2, cetoconazol, itraconazol, inibidores da ECA, losartan, azitromicina, cefaclor, ciprofloxacina, norfloxacina, rifampicina, tetraciclinas, fenitoína, gabapentina, cloroquina, hidroxicloroquina, zalcitabina, bifosfonatos, digoxina, salicilatos, lansoprazol e difluzinal.

Aumenta a excreção urinária de salicilatos.

Pode aumentar a irritação gástrica com medicamentos de liberação entérica.

PRECAUÇÕES

Pode ocorrer intoxicação alumínica e osteomalácea em pacientes com uremia.

Usar com cautela na insuficiência cardíaca congestiva, insuficiência renal, edema, cirrose, dietas hipossódicas, presença de hemorragia gastrointestinal.
Idosos apresentam maior incidência de constipação.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

LORAZEPAM

LORAZEPAM


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANSIOLÍTICOS

LORAZEPAM

Ref. LORAX

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Comprimido - 1mg e 2mg

INDICAÇÕES

Tratamento da ansiedade. Insônia. Sedação. Pré-operatório.

POSOLOGIA

A dose média para tratamento da ansiedade é 1mg a 4mg/dia VO, em dose única ou dividida.

Idosos ou debilitados: 1 ou 2mg/dia VO, em dose única ou dividida.

Pré-operatório: 2 a 4mg VO, na noite anterior à cirurgia, e/ou 1 a 2 horas antes do procedimento cirúrgico.

CONTRA-INDICAÇÕES

Pacientes com hipersensibilidade conhecida aos benzodiazepínicos. Glaucoma agudo de ângulo estreito. Hipotensão severa. Não deve ser utilizado em pacientes com depressão do sistema nervoso central. Criança menor de 12 anos de idade.

EFEITOS ADVERSOS

Sonolência, tonturas, ataxia, alterações da memória e da fala, confusão, cefaléia, fadiga. Diplopia, visão turva. Boca seca, constipação, diarréia, náusea, vômito e alterações do apetite. Efeitos paradoxais como agitação, insônia, ansiedade, depressão e agressividade podem ocorrer, notadamente em idosos. Taquicardia e dor torácica. Depressão respiratória. Hiperventilação.
Congestão nasal. Discrasias sangüíneas. Elevação das enzimas hepáticas. Reações de hipersensibilidade. Redução da libido.

INTERAÇÕES

Potencializa efeitos de outros depressores do SNC. Associado a opióides, produz depressão grave.

Anti-histamínicos, álcool, anestésicos, analgésicos opióides e relaxantes musculares potencializam o seu efeito sedativo.

Aumenta o efeito hipotensor de medicamentos anti-hipertensivos.

PRECAUÇÕES

Como os demais benzodiazepínicos, recomendam-se avaliações hematimétricas e testes da função hepática periódicos nos pacientes sob terapia a longo prazo com o lorazepam.

Os pacientes que operam máquinas e veículos devem ser orientados do risco de ocorrerem acidentes.

Uso prolongado pode ocasionar reações de abstinência e dependência, razão pela qual a suspensão da droga deve ser gradual.

Usar com cautela em gestantes e durante amamentação.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

LIDOCAÍNA

LIDOCAÍNA 


CLASSIFICAÇÃO TERAPÊUTICA

ANESTÉSICOS

LIDOCAÍNA (CLORIDRATO)

Ref. XYLOCAÍNA

FORMA(S) FARMACÊUTICA(S)

Gel tópico - 2% (20mg/g)
Solução injetável - 20mg/ml

INDICAÇÕES

Anestesia local em procedimentos envolvendo uretra, cavidade oral. Como lubrificante para entubação endotraqueal.

POSOLOGIA

Aplicar o gel na área a ser anestesiada, quando necessário. Não repetir dentro de 2 horas.

CONTRA-INDICAÇÕES

Hipersensibilidade conhecida aos anestésicos locais do tipo amida.

EFEITOS ADVERSOS

A toxicidade é similar à observada com outros agentes anestésicos locais e, em geral, é dose-dependente. As reações adversas sistêmicas podem ocorrer por dosagem excessiva, rápida absorção através das membranas mucosas ou por reações de hipersensibilidade, idiossincrasia e intolerância.

Reações adversas mais comuns: delírio, tonturas, visão turva, tremores seguidos por sonolência, convulsões, inconsciência. Hipotensão, bradicardia, depressão do miocárdio, diminuição do débito cardíaco, bloqueio cardíaco, arritmias ventriculares, incluindo taquicardia ventricular, fibrilação ventricular e parada cardíaca. Paralisia dos membros inferiores, perda do controle esfincteriano.
Reações alérgicas como urticária, edema ou reações anafilactóides.

INTERAÇÕES

Potencializa os efeitos tóxicos dos antiarrítmicos Classe I (tocainamida, por ex.).
Outros anestésicos locais podem potencializar a ocorrência de efeitos sistêmicos.

PRECAUÇÕES

Pacientes com doença hepática grave devido à reduzida capacidade de metabolização dos anestésicos locais oferecem maior risco para o desenvolvimento de concentrações plasmáticas tóxicas.

Pacientes debilitados, idosos, gravemente enfermos e crianças podem ser mais sensíveis ao medicamento, bem como pacientes com insuficiência hepática e/ou renal.


FONTE :GUIA DE MEDICAMENTOS GENÉRICOS-ANVISA-MINISTÉRIO DA SAÚDE 

segunda-feira, 29 de maio de 2017

BENZILPENICILINA PROCAÍNA + BENZILPENICILINA POTÁSSICA

BENZILPENICILINA PROCAÍNA + BENZILPENICILINA POTÁSSICA

Simone Sena Farina e Fernando de Sa Del Fiol

APRESENTAÇÃO

• Suspensão injetável de 300.000 UI + 100.000 UI.

INDICAÇÃO

• Sífilis congênita.

CONTRAINDICAÇÕES

• Historia de hipersensibilidade a penicilinas.
• Injeção intravenosa.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).
–– insuficiência renal.
–– lactação .
–– historia significante de alergias e/ou asma.
–– insuficiência cardíaca.
• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.
• Pode haver resultado falso-positivo para glicosuria, se usado teste baseado em oxi redução.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMA DE ADMINISTRAÇÃO

NEONATOS

Sífilis congênita

• 50.000 UI/kg, por via intramuscular, a cada 24 horas, durante 10 dias.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Administração somente por via intramuscular.
• Absorção lenta e gradual.
• Excreção: renal. Neonatos, lactentes e insuficientes renais: excreção lenta.
• Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade, incluindo urticaria, exantema, anafilaxia, doença do soro, febre, angioedema, anemia hemolítica, nefrite intersticial e dor nas articulações.
• Neutropenia, eosinofilia,
• Reações de Jarisch-Herxheimer.
• Hiperpotassemia (em altas doses de sal potássio quando a função renal estiver
reduzida).
• Convulsão em pacientes com insuficiência renal, idosos, lactentes, pacientes
com meningite, historia de convulsões e em altas doses.
• Diarreia

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Metotrexato: pode ter sua toxicidade aumentada. Evitar uso. Se terapia conjunta
for necessária, considerar redução da dose do metotrexato e monitoria da concentração plasmática. Identificar efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulcerações da pele.
• Tetraciclinas: pode haver redução da atividade antibacteriana. Verificar sinais de efetividade antibacteriana.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Administração intramuscular profunda, no quadrante superior da nádega.
• Em crianças pequenas, prefere-se o músculo lateral da coxa.
• Orientar para o uso durante todo o tempo prescrito, mesmo que haja melhora dos sintomas com as primeiras doses.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Armazenar a temperatura ambiente, entre 15 e 30 °C.
• Não usar por via intravenosa.


FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional

sexta-feira, 26 de maio de 2017

AZITROMICINA

AZITROMICINA


Simone Sena Farina e Maria Inês de Toledo

APRESENTAÇÕES

• Comprimido de 500 mg.
• Pó para suspensão oral de 40 mg/mL.

INDICAÇÕES

• Infecção genital por Chlamydia trachomatis nao complicada.
• Tracoma.
• Profilaxia para endocardite em pacientes alérgicos a penicilina ou em criança em substituição a clindamicina.

Contraindicações 1-4

• Hipersensibilidade a azitromicina e outros macrolídeos.
• Insuficiência hepática.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:
–– insuficiência renal.
–– crianças com menos de 6 meses de idade (não foi estabelecida a segurança do medicamento).
–– suspeita de gonorreia concomitante (evitar uso de azitromicina devido ao rápido aparecimento de resistência).
–– lactação .
–– miastenia grave.
• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS (2 A 10 ANOS)

Infecção genital por clamídia

• Acima de 45 kg ou maiores de 8 anos: 1 g, por via oral, em dose única.

Tracoma

• 20 mg/kg, por via oral, em dose única.

Profilaxia de endocardite

• 15 mg/kg, por via oral, 30 a 60 minutos antes do procedimento.

ADULTOS

Infecção genital por clamídia
• Acima de 45 kg: 1 g, por via oral, em dose única.
• Abaixo de 45 kg: 20 mg/kg, por via oral, em dose única.

Tracoma

• Acima de 45 kg: 1 g, por via oral, em dose única.
• Abaixo de 45 kg: 20 mg/kg, por via oral, em dose única.

Profilaxia de endocardite

• 500 mg, por via oral, 30 a 60 minutos antes do procedimento.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Absorção adequada com e sem alimentos.
• Pico de concentração: 2,2 a 3,2 horas.
• Meia-vida de eliminação: 68 horas
• Metabolismo: hepático.
• Excreção: biliar e renal.

EFEITOS ADVERSOS

• Pode promover prolongamento do intervalo QT no eletrocardiograma.
• Diarreia (5%), dor abdominal (2,7% a 3%), náusea, vomito, alteração no paladar.
• Erosão córnea (menor que 1%).
• Cefaleia, tontura.
• Trombocitopenia.

INTERAÇÕES DE MEDICAMENTOS

• Ergotamina e análogos: aumento do risco de ergotismo agudo (náusea, vomito, isquemia vasospastica). Uso concomitante contraindicado.
• Digoxina: pode ter sua toxicidade aumentada. Monitorar clinicamente crianças
recebendo digoxina.
• Disopiramida: pode resultar em arritmias cardíacas (prolongamento QTc, taquicardia ventricular). Evitar uso concomitante. Caso necessário, monitorar níveis de disopiramida.
• Fentanila: pode haver aumento ou prolongamento dos efeitos opioides, que devem ser monitorados. Se necessário, ajustar dose da fentanila.
• Nelfinavir: aumento do risco de efeitos adversos da azitromicina, os quais devem ser monitorados.
• Pimozida: aumento do risco de cardiotoxicidade (prolongamento do intervalo QT, torsade de pointes, parada cardíaca). Uso concomitante contraindicado.
• Rifabutina: pode ter sua toxicidade aumentada. Se uso concomitante for necessario, utilizar com muita cautela.
• Teofilina: pode ter sua concentração plasmática aumentada. Monitorar concentrações plasmáticas.
• Varfarina: aumento do risco de sangramento. Monitorar tempo de protrombina e RNI. Caso necessário, ajustar a dose da varfarina.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar que pode ser administrada com alimentos.
• Continuar usando o medicamento pelo tampo determinado, mesmo após desaparecimento dos sintomas.
• Alertar para nao administrar simultaneamente com antiácidos contendo alumínio
ou magnésio.
• Orientar para a necessária agitação do frasco da suspensão oral antes de cada
administração.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Manter ao abrigo de luz e calor.
• Suspensão: manter a temperatura entre 5 e 30 °C após reconstituição. Descartar após 10 dias.
• Comprimidos: manter a temperatura entre 15 e 30 °C.

FONTE : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional




segunda-feira, 22 de maio de 2017

AMOXILINA

AMOXILINA

SILVIO BARBERATO FILHO E SIMONE SENA FARINA


APRESENTAÇÕES

• Capsula ou comprimido 500 mg.
• Pó para suspensão oral 50 mg/mL.

INDICAÇÕES

• Tratamento de infecções causadas por microrganismos sensíveis no trato urinário e trato respiratório superior, incluindo bronquite, pneumonia, otite media, abscessos dentais e outras infecções orais, osteomielites, doença de Lyme, profilaxia pós-esplenotomia, infecções ginecológicas, antraz, infecções não graves por Haemophilus influenzae e salmonelose invasiva.

• Profilaxia de endocardite bacteriana.
• Erradicaçao de Helicobacter pylori (esquema com claritromicina).

CONTRAINDICAÇÃO

• Hipersensibilidade a amoxicilina ou a outras penicilinas.

PRECAUÇÕES

• Usar com cuidado nos casos de:

–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas reações).

–– mononucleose infecciosa, leucemia linfocítica aguda ou crônica, infecção por citomegalovirus ou portadores de HIV (ha risco elevado de exantema eritematoso).

–– uso de altas doses de amoxicilina (manter hidratação adequada para reduzir risco de cristalúria).

–– insuficiência renal.

–– lactaçao .

• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as penicilinas.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

ESQUEMAS DE ADMINISTRAÇÃO

CRIANÇAS

Infecções causadas por microrganismos sensíveis
• 20 a 90 mg/kg, dividido a cada 8 ou 12 horas. A dose e a duração do tratamento
dependem do local e gravidade da infecção.

Profilaxia de endocardite bacteriana

• 50 mg/kg, por via oral, em dose única, 30 minutos a 1 hora antes de procedimento
em que haja sangramento. Dose máxima: 2 g.

ADULTOS

Infecções causadas por microrganismos sensíveis

• 250 a 500 mg, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a duração do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.

Profilaxia de endocardite bacteriana

• 2 g, por via oral, em dose única, de 30 minutos a 1 hora antes de procedimento
em que haja sangramento.

Erradicação de Helicobacter pylori

• 1 g, por via oral, a cada 12 horas, combinada a claritromicina 500 mg e omeprazol
20 mg, ambos por via oral, a cada 12 horas, durante 7 a 14 dias.

ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS CLINICAMENTE RELEVANTES

• Absorção não e influenciada pela presença de alimentos.

• Pico da concentração plasmática: 1 a 2 horas.

• Meia-vida de eliminação: 1 a 2 horas (3,7 horas em neonatos; prolongada também em idosos e em pacientes com insuficiência renal).

• Excreção: renal (60% em forma inalterada).

• Concentrações após injeção intramuscular são semelhantes aquelas alcançadas
com administração oral.

•Dialisável.

EFEITOS ADVERSOS

• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações, exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica e nefrite intersticial.

• Diarreia, náusea, vomito.

• Colite pseudomembranosa (raramente) por Clostridium difficile.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS

• Acenocumarol: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Se for necessário o uso concomitante de acenocumarol e amoxicilina, monitorar cuidadosamente o tempo de protrombina ao adicionar ou descontinuar a amoxicilina. Pode ser necessário ajustar a dose do acenocumarol.

• Contraceptivos: estrógenos podem ter reduzida a sua efetividade. Utilizar método adicional para prevenir gravidez.

• Metotrexato: aumento da toxicidade do metotrexato. Evitar o uso simultâneo, mas se o mesmo for necessário, diminuir a dose de metotrexato e monitorar sua concentração sérica. Monitorar o paciente quanto ao aumento dos efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia e ulceração cutânea.

• Probenecida: aumenta a concentração plasmática e prolonga o efeito de amoxicilina.  Util quando e necessária elevada concentração plasmática e tecidual do antibiótico.

• Varfarina: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Determinar o tempo de protrombina basal antes de iniciar o tratamento com amoxicilina e continuar monitorando durante o tratamento.

• Venlafaxina: risco aumentado de síndrome serotoninérgica. Monitorar cuidadosamente os sintomas da síndrome: anormalidades neuromusculares, hiperatividade autonômica, agitação e delírio. Caso os sintomas apareçam, descontinuar os medicamentos e oferecer tratamento de suporte.

ORIENTAÇÕES AOS PACIENTES

• Orientar para comunicar o aparecimento tardio de exantema com sintomas
de febre, fadiga e dor de garganta.

• Orientar que não ha restrições quanto ao uso com alimentos nem em jejum.

• Orientar que este medicamento pode causar náusea, vomito, diarreia e exantema.
• Alertar para empregar método alternativo ou adicional para evitar a gravidez se estiver em uso de contraceptivos orais.

• Orientar para agitar o frasco da suspensão oral antes de cada administração.

• Alertar para não interromper o uso antes do final do tratamento, mesmo quando houver melhora dos sintomas após a primeira dose.

ASPECTOS FARMACÊUTICOS

• Cada grama de amoxicilina sódica contem 2,6 mmol de sódio.

• Armazenar capsulas sob temperatura inferior a 20 .C. Armazenar o comprimido ou pó para suspensão oral (antes da reconstituição) sob temperatura ate 25 .C. Proteger de calor, umidade e luz direta.

• Após reconstituição, a suspensão deve ser preferentemente mantida sob refrigeração (entre 2 e 8 .C), mas também e estável a temperatura ambiente. Descartar 14 dias após a reconstituição.

Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional


sábado, 13 de maio de 2017

AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO

AMOXICILINA + CLAVULANATO DE POTÁSSIO

Silvio Barberato Filho e Fernando de Sá Del Fiol

Apresentações

• Comprimido 500 mg + 125 mg.
• Suspensão oral 50 mg + 12,5 mg/mL.

Indicações

• Infecções causadas por bactérias produtoras de betalactamase, originalmente
sensíveis a amoxicilina.

Contraindicações

• Hipersensibilidade a amoxicilina e a outras penicilinas ou ao acidoclavulânico.
• Historia de icterícia colestática ou disfunção hepática induzidas por penicilina
ou pela associação dos fármacos.

Precauções

• Usar com cuidado nos casos de:

–– hipersensibilidade as penicilinas (obter historia previa para prevenir novas
reações).

–– mononucleose infecciosa, leucemia linfocítica aguda ou crônica, infecção
por citomegalovirus ou portadores de HIV (ha risco elevado de exantema
eritematoso).

–– uso de altas doses de amoxicilina (manter hidratação adequada para reduzir
risco de cristaluria).

–– insuficiência hepática ou insuficiência renal .

• Hipersensibilidade cruzada com cefalosporinas (menos de 10%): não utilizar
cefalosporinas em pacientes com reações de hipersensibilidade imediata as
penicilinas.

• Categoria de risco na gravidez (FDA): B.

Esquemas de administração

Crianças

• 20 a 90 mg/kg de amoxicilina, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a
duração do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.

Adultos

• 250 + 62,5 a 500 + 125 mg, por via oral, a cada 8 ou 12 horas. A dose e a duração
do tratamento dependem do local e gravidade da infecção.

Aspectos farmacocinéticos clinicamente relevantes

• A associação dos fármacos não altera a absorção nem a farmacocinética de nenhum deles.

• Alimentos melhoram a absorção e diminuem a intolerância gastrintestinal.

• Pico de concentração: 40 a 120 minutos.

• Meia-vida de eliminação: 1 hora para ambos os fármacos.

• Metabolismo: hepático.

• Excreção: renal (50% a 70% de amoxicilina e 25% a 40% de clavulanato)

• Dialisável.

Efeitos adversos

Mais graves:

• Reações de hipersensibilidade incluindo urticaria, febre, dor nas articulações,
exantema, angioedema, anafilaxia, doença do soro, anemia hemolítica
e nefrite intersticial.

• Hepatite, icterícia colestática.

• Síndrome de Stevens-Johnson.

Mais comuns:

• Diarreia (3% a 15%), náusea (2% a 3%), vomito (ate 2%)

• Micose (3%); vaginite (1%); candidíase (1,4%)

• Exantema (1% a 3%); dermatite das fraldas (3,5%)

Outros:

• Colite pseudomembranosa (raramente) por Clostridium difficile.

Interações de medicamentos

• Acenocumarol: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Se for
necessário o uso concomitante de acenocumarol e amoxicilina, monitorar
cuidadosamente o tempo de protrombina (TP) com a adição ou a retirada da
amoxicilina. Pode ser necessário ajustar a dose do acenocumarol.

• Contraceptivos: pode reduzir efetividade do contraceptivo. Durante a administração
dos antibióticos, utilizar método adicional para prevenir gravidez.

• Metotrexato: aumento da toxicidade do metotrexato. Evitar o uso simultâneo,
porem se isto não for possível, diminuir a dose de metotrexato e monitorar
sua concentração sérica. Monitorar o paciente quanto ao aumento
dos efeitos adversos do metotrexato, incluindo leucopenia, trombocitopenia
e ulceração de pele.

• Probenecida: aumenta a concentração plasmática e prolonga o efeito de amoxicilina. Util quando necessária elevada concentração plasmática e tecidual
dos antibióticos.

  • A resposta imunológica a vacina pode ser reduzida.Deixar no mínimo 24 h de intervalo entre a ultima dose do antibiótico e a
administração da vacina.

• Varfarina: pode resultar em risco aumentado de sangramento. Monitorar TP
durante o tratamento.

• Venlafaxina: risco aumentado de síndrome serotoninérgica. Monitorar cuidadosamente os sintomas da síindrome: anormalidades neuromusculares, hiperatividade autonômica, agitação e delírio. Caso os sintomas apareçam, descontinuar os medicamentos e oferecer tratamento de suporte.

Orientações aos pacientes

• Orientar que não ha restrições quanto ao uso juntamente com alimentos e
para a ingestão no inicio das refeições de modo a aumentar a absorção do
acido clavulânico.

• Orientar para agitar o frasco da suspensão oral antes de cada administração.
• Alertar para não interromper o uso antes do final do tratamento, mesmo
quando houver melhora dos sintomas após as primeiras doses.

• Alertar para empregar método alternativo ou adicional para evitar a gravidez
se estiver em uso de contraceptivos orais.

Aspectos farmacêuticos

• Armazenar comprimidos abaixo de 25 .C. Proteger de calor, umidade e luz
direta.

• Suspensão oral deve ser mantida sob refrigeração depois de reconstituída.
Evitar congelamento. Descartar 10 dias depois de aberto o frasco.

Fonte : BRASIL, Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Formulário Terapêutico Nacional