quarta-feira, 21 de novembro de 2012

INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA PARTE 1

INTRODUÇÃO A FARMACOTÉCNICA 
PARTE 1


1 - DEFINIÇÃO 



É um ramo da farmácia, praticada por profissionais farmacêuticos, e em como objeto a manipulação dos princípios ativos para a fabricação de medicamentos. Nesta área estuda-se o desenvolvimento de novos produtos e sua relação com o meio biológico, técnicas de manipulação, doses, as formas farmacêuticas, as interações físicas e químicas entre os princípios ativos e entre os princípios ativos e os excipientes e veículos.

A Farmacotécnica é a área do conhecimento que estuda as formulações, a preparação,estabilidade, dispensação e eficácia das formas farmacêuticas. 

F.S.A.: Fiat Seumdem Artem – Faça Segundo a Arte nestas três letras está a síntese da manipulação farmacêutica e a arte e a ciência de manipular medicamentos para pacientes com necessidades especiais.

Trata-se de uma parte da Farmacologia que cuida das drogas, transformando-se nas várias formas farmacêuticas utilizadas na prevenção, diagnóstico e cura das doenças. Esta transformação visa à administração, assegurando uma perfeita eficácia terapêutica e conservação.

2 - INTRODUÇÃO 

Farmácia Galênica: estuda a transformação em medicamentos dos produtos naturais (animais, vegetais e minerais), ou de síntese, tornando-os susceptíveis de serem administrados aos seres vivos com fins profiláticos, curativos ou de diagnóstico das várias doenças. Medicamentos apresentam-se sob diversas formas = “formas farmacêuticas” 

3 - OBJETIVO: 

Preparar, conservar, acondicionar e dispensar medicamentos, doseados com a maior precisão e apresentados sob uma forma que facilite a sua administração. 

4 - EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA FARMACOTÉCNICA

v China 2.600 anos atrás: preparavam remédios extraídos de plantas.


v Egito mil anos depois: utilizavam sais de chumbo, cobre e ungüentos feitos com a gordura de vários animais, como hipopótamo, crocodilo e cobra.

v Grécia: Hipócrates, ao sistematizar os grupos de medicamentos - narcóticos febrífugos e purgantes -inaugura uma nova era para a cura.

v O primeiro documento farmacêutico data de cerca de 2500 a.C.

Na Antiguidade a Medicina e a Farmácia eram uma só profissão, mas na antiga Roma começou a separação daqueles que diagnosticavam a doença, daqueles que misturavam matérias para produzir porções de cura, era a época de Hipócrates e de Galeno.

v Hipócrates (Pai da Medicina) Patologia geral

v Apepsia (desequilíbrio)

v Pepsis (febre, inflamação e pus)

v crisis ou lysis (eliminação)

v Galeno (Pai da Farmácia).

Combatia as doenças por meio de substâncias ou compostos que se opunham diretamente aos sinais e sintomas das enfermidades.É precursor da alopatia.

Galeno (200 – 131 a.C.)

v Escreveu bastante sobre farmácia e medicamentos, e em suas obras se encontraram cerca de quatro centenas e meia de referências a fármacos Elaborou uma lista de remédios vegetais, conhecidos como "galênicos", a maioria dos quais era composta com vinho.

v Observador e metódico classificou e usou magistralmente as ervas. Fazia preparações denominadas "teriagas" feitas com vinho e ervas

Evolução da Farmácia Galênica 

Farmácia Galênica . homenagem a Claudius Galenus (médico-farmacêutico que viveu em Roma durante o segundo século da nossa era.) 

Farmácia Galênica . termo introduzido no século XVI. Foi criado para significar a Farmácia dos Medicamentos Complexos. 

Atualmente à Farmácia Galênica compete a transformação de todas as substâncias medicamentosas em medicamentos, quer sejam de natureza complexa, quer constituídas por produtos químicos naturais ou sintéticos perfeitamente definidos. 

Medicamentos Alopáticos e Homeopáticos: 

Hipócrates, pai da medicina, enunciou o seguinte axioma. “Natura medicatrix medicus interpres et minister” (o organismo cura a doença, o médico não é mais do que seu intérprete, auxiliando-o). Expresso por duas leis: “contraria contrariis curantur” (curar provocando uma ação diferente no corpo) “similia similibus curantur” (curar provocando uma ação semelhante no corpo) Das duas leis citadas nasceram 2 sistemas terapêuticos: Alopatia e Homeopatia. 

v Arábia: século II, os árabes fundaram a primeira escola de farmácia de que se tem notícia,criando inclusive uma legislação para o exercício da profissão.

v Espanha e França: século X, criadas as primeiras boticas ou apotecas - eram as precursoras das farmácias atuais.

v Cabia aos boticários conhecer e curar as doenças, e para o exercício da profissão deviam cumprir uma série de requisitos e ter local e equipamentos adequados para a feitura e guardados remédios.

v Século XVI: o estudo dos remédios ganha impulso notável, com a pesquisa sistemática dos princípios ativos das plantas e dos minerais capazes de curar doenças.

v Constatada a existência de microrganismos úteis e nocivos.

v Com o tempo, foi implantada no mundo a indústria farmacêutica e, com ela, novos medicamentos são criados e estudos realizados, em velocidade espantosa.

5 - HISTÓRIA DA FARMÁCIA NO BRASIL

v Governador geral Thomé de Souza trouxe de Portugal o 1° Boticário Diogo de Castro.

v No Brasil colônia, medicamentos e outros produtos com fins terapêuticos podiam ser comprados em boticas.

v O boticário em frente ao doente manipulava e produzia medicamentos, de acordo com a farmacopéia e a prescrição dos médicos.
v Nos locais distantes eram vendidos por mascates

v Foram os primeiros a instituir enfermarias e boticas em seus colégios, tornando-se especialistas empreparo de remédios, principalmente os feitos à base de plantas medicinais.

v Era nos colégios que a população encontrava os medicamentos, vindos de Portugal ou preparados pelos próprios jesuítas.

v Em 1640, as boticas foram autorizadas a funcionar como comércio e se multiplicaram em toda a colônia.


v Com o tempo, foram surgindo outros componentes de remédios, como mercúrio, arsênico e ópio.

6 - FORMAS FARMACÊUTICAS

São também designadas por formas galênicas ou formas medicamentosas. Exemplos: pós, comprimidos,xaropes, pomadas, colírios, supositórios, etc.É o resultado de várias operações a que se submetem as substâncias medicamentosas a fim de facilitarem asua posologia, administração, mascarar os caracteres organolépticos e assegurar a ação desejada.Compete à Farmacotécnica estudar a forma farmacêutica mais adequada e o melhor meio de se conservar os medicamentos, de modo a prolongar, na medida do possível, o seu período de utilização.

7 - FARMÁCIA GALÊNICA:


Termo introduzido no século XVI, que significava a “farmácia dos medicamentos complexos”, que pretendia se opor ao termo “Farmácia Química” ou ”Ramo Farmacêutico” que se ocupava da preparação de medicamentos contendo substâncias quimicamente definidas.O termo “Farmácia Galênica” representa uma homenagem ao médico-farmacêutico, Claudius Galenus, que viveu em Roma no século II de nossa era. Fixou-se em Roma no Império de Marco Aurélio a fim de controlar a peste.

8 - DEFINIÇÃO E TERMOS

v Água purificada: É aquela que atende às especificações farmacopéicas para este tipo de água.

v Ajuste: Operação destinada a fazer com que um instrumento de medida tenha desempenho compatível com oseu uso, utilizando-se como referência um padrão de trabalho (padrão de controle).

v Ambiente: Espaço fisicamente determinado e especializado para o desenvolvimento de determinada(s)atividade(s), caracterizado por dimensões e instalações diferenciadas. Um ambiente pode se constituir deuma sala ou de uma área.

v Área : Ambiente aberto, sem paredes em uma ou mais de uma das faces.

v Área de dispensação: Areá de atendimento ao usuário destinada especificamente para a entrega dos produtos e orientação farmacêutica.

v Assistência farmacêutica: Conjunto de ações e serviços relacionadas com o medicamento destinadas a apoiaras ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.

v Biofarmácia: Os produtos biofarmacêuticos fazem parte de um ramo da farmacologia que lida com o estudo da influência da forma e da formulação química e física de um medicamento para a administração de eventos farmacocinético e farmacodinâmico consecutivo. Determina as relações entre as propriedades físico-químicas dos fármacos, forma de administração e os efeitos biológicos observados

v B.P.M. (Boas Práticas de Manipulação): as BPM estabelecem requisitos gerais para a aquisição de drogas, insumos farmacêuticos e materiais de embalagem, o armazenamento, a manipulação, a conservação, o transporte, a dispensação de fórmulas magistrais e oficinais, a aditivação e/ou fracionamento de produtos industrializados. 

v Dispensação: Ato de fornecimento ao consumidor de drogas, mediamentos  insumos farmacêuticos e correlatos, a título remunerado ou não. 

v Droga : Produto simples ou complexo que poderá ser utilizado como matéria prima para o uso farmacêutico,podendo este ser de origem vegetal, mineral ou animal. Ex.: mel, cera de abelha, fenol, sulfato de cobre,beladona.

v Especialidade farmacêutica: Produto oriundo da indústria farmacêutica com registro no Ministério da Saúde e disponível no mercado. 

v Fármaco : Todas as drogas utilizadas em farmácia e dotadas de ação farmacológica ou, pelo menos de interesse médico. Poderíamos dizer então, que o conceito de droga abrange o de Fármaco ou que o Fármaco é um tipo especial de droga.

v Farmácia de manipulação: estabelecimento de manipulação de fórmulas magistrais e oficinais de comércio de drogas, medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos, compreendendo dispensação e atendimento privativo de unidade hospitalar ou de qualquer outra equivalente de assistência médica. Manipulação: conjunto de operações com finalidade de elaborar formulações magistrais e oficinais, aditivar e fracionar produtos industrializados para uso humano ou veterinário. 


v Farmácia clínica: Com o aparecimento de novos fármacos, cada vez mais potentes, obriga a cuidadosparticulares no que diz respeito às incompatibilidades físicas, químicas e biológicas a que podem dar origem.A


v Farmacovigilância : Atua a nível ambulatorial ou hospitalar, “competindo-lhe toda a atividade tendente a obter indicações sistemáticas sobre ligações de causalidade provável entre medicamentos e reações adversas”. (OMS; 1972).Observa-se assim a evolução natural da Farmácia Galênica, que, de arte servindo-se do empirismo, passou a ciência complexa e multifacetada, começando a ser encarada e orientada em bases completamente novas,em que a preparação do medicamento nunca pode ser apreciada independentemente do fim a que se pretende.

v Fórmula ou Formulação: Representa o conjunto dos componentes de uma receita prescrita pelo médico, ou então a composição de uma especialidade farmacêutica.

v Farmacopéias: Código Farmacêutico Oficial inscrito com a finalidade de regulamentar e imprimir rigor científico e uniformidade às práticas farmacêuticas, selecionando técnicas e métodos que sirvam de norma legal à preparação, caracterização, ensaio e doseamento das matérias primas empregadas e dos produtos acabados.

Histórico

v Farmacopéias regionais nem sempre oficializadas (séc. XVIII).


v Farmacopéias nacionais oficiais (fim do séc. XVIII e início do séc. XIX).

v Brasil adotou a Farmacopéia Portuguesa até a Independência.

v Adotou a Farmacopéia Francesa até que a brasileira fosse publicada

v Farmacopéias Brasileiras: 1ª. Edição (1926)2ª. Edição (1959)3ª. Edição (1976)4ª. Edição (1988)Todas as Farmacopéias possuem “métodos gerais” preconizados e em seguida as monografias; com exceção da 4ª. Edição que contém apenas as generalidades e métodos gerais de análise. Não possui monografias de matérias primas e especialidades farmacêuticas.

v Formulários: Ao lado das Farmacopéias existem os formulários de índole galênica, oficializados em muitos países e dotados de caráter nacional, ou restritos a determinados serviços. Em alguns países da América do Norte e na Grã-Bretanha, a publicação dos formulários nacionais é acompanhada das respectivas Farmacopéias. Nos E.U.A têm sido publicados, regularmente diversos formulários nacionais. O último National Formulary XXII foi oficializado juntamente com a revisão da USP XXII.No Brasil também têm sido publicados alguns formulários, com exemplo o Formulário Homeopático Brasileiro.

v Matéria-prima: Substância ativa ou inativa que se emprega na fabricação dos medicamentos e demais produtos abrangidos pelo regulamento técnico de boas práticas de manipulação da ANVS (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), tanto a que permanece inalterada, quanto a passível de modificações. 

v Medicamento e Remédio: A palavra remédio é empregada num sentido amplo e geral, sendo aplicada a todos os meios utilizados com o fim de prevenir ou de curar as doenças. Deste modo, são remédios não só os medicamentos, mas também os agentes de natureza física ou psíquica a que se recorre na terapêutica. Exemplos de agentes físicos:climatoterapia, radioterapia, termo terapia, cinesisterapia, eletroterapia. Exemplos de agentes psíquicos: ação psicológica desempenhada pelo método ou pelo psicólogo junto ao paciente. Pode ir desde a simples confiança que lhe traz calma e bem estar até mesmo à psicanálise.Observação: Medicamentos utilizados com fins diagnósticos não podem ser considerados REMÉDIOS , já que esta palavra implica as idéias de profilaxia ou de cura.

v Medicamento Complexo: Resultado da transformação dos produtos naturais em preparações farmacêuticas com possibilidade de administração. Porém se esta transformação originasse uma substância quimicamente definida, designava-se medicamento químico. Durante muitos anos as substâncias medicamentosas existentes eram exclusivamente de natureza animal,vegetal ou mineral. Posteriormente, com o isolamento dos princípios ativos, o homem teve a tentação decomeçar a substituí-los.Razões de ordem econômica e a facilidade de preparação têm levado à substituição quase que sistemática das antigas fórmulas pelos seus componentes principais isolados ou por síntese.As tendências mais recentes da Farmacotécnica a serviço da preparação, maior eficácia terapêutica e segurança podemos citar a Biofarmácia e a Farmácia Clínica.

v Medicamento, Alimento e Veneno: Dependendo das circunstâncias e da quantidade administrada, um dado medicamento pode tornar-se um veneno, ou um alimento pode funcionar como agente de cura.

v Classificação dos Medicamentos : Como se sabe a palavra MEDICAMENTO indica uma droga ou uma preparação com drogas de ação farmacológica benéfica, quando utilizada de acordo com suas indicações e propriedades.

a - Medicamento Simples 

Aqueles preparados a partir de 1 único fármaco. Ex.: xarope de vitamina C, pomada de Cânfora.


b - Medicamento Composto

São aqueles preparados a partir de vários fármacos. Ex.: a) Injetável de penicilina G+ Estreptomicina. Ex.: b) Comprimido de Ácido Salicílico + Cafeína.


c - Medicamento de Uso Externo 

São aqueles aplicáveis na superfície do corpo ou nas mucosas facilmente acessíveis ao exterior. Ex.: Cremes de Calêndula, Xampu de Piritionato de Zinco.


d - Medicamentos de Uso Interno

São aqueles que se destinam à administração no interior do organismo por via bucal e pelas cavidades naturais (vagina, nariz, ânus, ouvido, olhos, etc.). 


e - Medicamentos Oficiais 

São aqueles oficializados nas monografias presentes nas Farmacopéias.

f - Medicamentos Oficinais 

São aqueles preparados na própria farmácia, de acordo com normas e doses estabelecidas por Farmacopéias ou formulários e com uma designação uniforme. Ex.: Tintura de Iodo, Elixir Paregórico.
g - Medicamentos Especializados de Especialidades Farmacêuticas 

São medicamentos de fórmula conhecida,de ação terapêutica comprovável, em forma farmacêutica estável, embalado de modo uniforme e comercializado com um nome convencional. A especialidade farmacêutica é industrializada e sua fabricação obedece a regulamento de natureza governamental. Ex.: Comprimidos de Aspirina.

h - Medicamento Magistral 

são aqueles medicamentos prescritos pelo médico e preparados para cada caso,com indicação de composição qualitativa e quantitativa, da forma farmacêutica e da maneira de administração.

i - Medicamento Placebo 

São substâncias ou preparações inativas administradas para satisfazer a necessidade psicológica do paciente de tomar drogas.

j - Medicamentos Alopáticos 

São aqueles que tratam as doenças produzindo uma condição de antagonistas;incompatíveis com o estado patológico a ser tratado. “Cura provocando uma ação diferente no corpo”.

l - Medicamentos Homeopáticos: 
São aqueles que promovem uma condição semelhante com o estado patológico a ser tratado. “Tratam o indivíduo, e não a doença em primeiro lugar.”

v Prazo de Validade: Período de tempo mais ou menos longo, que dependente do processo de conservação, onde o medicamento passa a perder progressivamente a sua atividade.Na prática, considera-se que um medicamento perdeu a sua validade quando foram destruídos mais de 10 ou 15% dos seus princípios ativos.Por este motivo os medicamentos devem ser verificados de modo a garantir a sua potência inicial e a determinar-se qual o grau de destruição dos seus princípios ativos com o passar do tempo.


v Produto magistral: é aquele preparado na Farmácia, atendendo uma prescrição, que estabelece a composição, a forma farmacêutica e a posologia. 

v Produto oficinal: é aquele inscrito na Farmacopéia Brasileira. 


v POP (Procedimento operacional padrão): descrição pormenorizada de técnicas e operações a serem utilizadas na farmácia com manipulação, visando a proteção, a garantia de preservação da qualidade da fórmula manipulada e segurança dos manipuladores. 

v Remédio: todo meio usado com o fim de prevenir ou de curar as doenças. 


* Agentes físicos: 

- Aeroterapia ou climatoterapia 

- Helioterapia (tratamento pelos raios solares) 

- Radioterapia 


- Termoterapia 

- Hidroterapia 

- Ventiloterapia 

* Agentes Psíquicos 

v Receita Médica

Recipe (Latim) - conjunto de indicações escritas pelo médico ou veterinário ao farmacêutico, para a preparação e entrega de um medicamento. Usualmente comporta também instruções para o paciente quanto ao modo de administração ou uso do medicamento prescrito.

a - Conteúdo de uma Receita

Nome do paciente, fármacos utilizados e suas quantidades, forma farmacêutica pretendida, indicação quanto à administração do medicamento, nome, endereço e assinatura do médico.O médico deverá indicar de forma explícita, qual o fármaco ou os fármacos constituintes e qual a sua quantidade. Se em um ou mais casos ultrapassar as doses consideradas máximas, deverá demonstrar que têm plena consciência de fato, escrevendo por extenso e sublinhando as quantidades pretendidas.Depois de indicar a composição pretendida, o médico menciona a forma farmacêutica desejada. Algumas vezes as quantidades indicadas referem-se a várias unidades galênicas. Ex.: 12 papéis, 5 supositórios, 6 comprimidos. Outras vezes menciona-se o quantitativo para uma unidade indicando-se depois, o número de unidades pretendidas. Ex.: 1 cápsula.

v Termos gerais: 

qsp = quantidade suficiente para 

qs = quantidade suficiente 

FSA = faça segundo a arte 

aã = do grego, significa “partes iguais” 


PO = per-os / VO via oral 

IV = intra-venoso 


IM = intramuscular 

FONTE : 

Tópicos de Farmacotécnica – UNIP Sorocaba/2009, Pag 1 a 6, Prof. Ms. Nilson Oliveira Gonçalves Pita














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