sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

PRÁTICA DE FARMACOTÉCNICA : ASPECTOS GERAIS

PRÁTICA DE FARMACOTÉCNICA : 

ASPECTOS GERAIS





1 - INTRODUÇÃO.
Para o bom andamento dos trabalhos é necessário que algumas regras sejam adotadas:
v Trabalhar de forma organizada;
v Sujar o mínimo possível o ambiente;
v Conversar o mínimo possível e sem gritar;
v Não se alimentar no laboratório;
v Manipular com cuidado os utensílios e a bibliografia;
v Deixar o laboratório limpo para o seu colega e a bibliografia no local onde você a encontrou.
É PROIBIDO participar da manipulação quem não esteja:
·        Paramentado com guarda-pó, touca e máscara.

2 -  APRESENTAÇÃO DO LABORATÓRIO DE MANIPULAÇÃO
·        Local de consulta bibliográfica;
·        Local de manipulação;
·        Definição do local individual de trabalho;
·        Materiais de uso individual (conhecer cálice, gral, pistilo, etc.);
·        Materiais de uso comum (balanças, reagentes, espátulas, conta-gotas, etc.);
·        Almoxarifado e porque de não poder levar as fórmulas manipuladas.

3 -  MÉTODO DE TRABALHO.
Antes de manipular a fórmula, é necessário consultar a bibliografia com o objetivo de entende-la. Depois disso, uma maneira de executá-la será proposta e discutida. Somente depois desse ciclo é que a manipulação poderá ser feita.

4 - APRESENTAÇÃO DA BIBLIOGRAFIA (TEORIA E PRÁTICA).
·        Livros sugeridos para o embasamento teórico;
·        Onde encontrar as fórmulas oficiais;
·        Diferenças entre fórmulas oficiais e monografias descritas na Farm. Bras. Verificar na monografia de pelo menos três medicamentos qual é a variação permitida em relação ao valor rotulado;
·        Livros e apostilas para consulta, com o objetivo de entender as fórmulas farmacêuticas e dar suporte para uma proposta de execução (principalmente para fórmulas magistrais).

5 - DADOS NECESSÁRIOS AO DESENVOLVIMENTO DE UMA FORMULAÇÃO E ONDE ENCONTRÁ-LOS.
Conhecer as propriedades do princípio ativo (p.a.) e dos outros componentes presentes na formulação é determinante para a confecção da fórmula farmacêutica pretendida. Todas as propriedades abaixo discriminadas devem ser verificadas antes de DESENVOLVER uma fórmula. Já para a MANIPULAÇÃO de uma fórmula já proposta, apenas algumas destas propriedades podem nos interessar. Por exemplo, caso a forma farmacêutica seja uma preparação sólida, é inútil conhecer a solubilidade dos componentes da formulação. Não devemos perder tempo com informações inúteis para o momento.

5.1 -  Identificar o p.a.
v Nome científico e usual;
v Sinônimos;
v Fórmulas;
v Massa molar.

5.2  - Conhecer as características físicas, químicas e biológicas do p.a.

5.2.1 Características Físico-químicas.
·        Características organolépticas (aspecto, cor, odor, sabor, polimorfismo, etc.);
·        Solubilidade na água (determinação do ótimo de solubilidade em função do pH);
·        Coeficiente de partição;
·        Espectro no ultra-violeta;
·        Estabilidade em função da temperatura, da luz, do oxigenio, do solvente, do pH;
·        Granulometria;
·        Incompatibilidade com os excipientes;
·        Velocidade de dissolução de um comprimido, etc..

5.2.2 Características Biológicas.
·        Meia vida (t1/2);
·        Doses (dose usual, tóxica, efeitos secundários);
·        Farmacocinética (absorção, distribuição, metabolismo, eliminação, níveis plasmáticos, taxa de ligação às proteínas plasmáticas);
·        Liberação ótima;
·        Indicações terapêuticas;
·        Biodisponibilidade: absorção (mecanismo, nível), influencia dos sucos digestivos (volume, pH, enzimas), etc..

6 -  AVALIAÇÃO FARMACÊUTICA DA PRESCRIÇÃO.
Em termos de receita, a avaliação farmacêutica deve observar os seguintes itens:
1.     Legibilidade e ausência de rasuras e emendas.
2.     Identificação do profissional prescritor com o número de registro no respectivo Conselho Profissional, endereço do seu consultório ou endereço da instituição a que pertence.
3.     Identificação do paciente e seu endereço residencial.
4.     Identificação da substância ativa em DCB (Denominação Comum Brasileira) ou DCI (Denominação Comum Internacional), concentração/dosagem, forma farmacêutica, quantidades e respectivas unidades e posologia.
5.     Modo de usar.
6.     Local e data de emissão.
7.     Assinatura, carimbo e identificação do prescritor.

 

Exemplo de uma receita médica

 

Dr Ciclano de Tal Rua das Viúvas, 32

CRMMG XYXYZ Belo Horizonte - MG
Sra Fulana da Silva
Rua dos Vivos, 324 – Belo Horizonte – MG
Rx
Uso interno
Ácido ascórbico.............200 mg
Excipiente qsp...............1 cápsula
Mande 25 cápsulas.
Tomar 1 cápsula, duas vezes ao dia.
Local e data da prescrição
Carimbo e assinatura do médico
NOTAS:
v A ausência de qualquer um dos itens acima pode acarretar o não atendimento da prescrição.
v É vedado o aviamento e/ou dispensação de preparações magistrais em códigos, siglas ou números.
v Quando a prescrição contiver substâncias sujeitas a controle especial, deve atender também a legislação específica.

O farmacêutico é responsável pela manipulação e manutenção da qualidade das preparações até a sua dispensação ao cliente, devendo orientar e treinar os funcionários que realizam o seu transporte, quando for o caso. A preparação das formulações envolve a avaliação farmacêutica da prescrição, a manipulação, o controle de qualidade, a conservação e a dispensação.

A avaliação farmacêutica das prescrições quanto à concentração, compatiblidade físico-química e farmacológica dos componentes, dose e via de administração, é de responsabilidade do farmacêutico e deve ser feita antes do início da manipulação. Qualquer alteração na prescrição, que se fizer necessária, em função desta avaliação, deve ser discutida com o profissional prescritor.
É necessário estar atendo ainda as seguintes situações:

v Cada prescrição deve ser avaliada quanto a viabilidade e compatibilidade dos componentes entre si, suas concentrações e doses máximas recomendadas antes da sua manipulação;
v Quando a dose ou posologia dos produtos prescritos ultrapassar os limites farmacológicos ou a prescrição apresentar incompatibilidade ou interações potencialmente perigosas, o farmacêutico deve solicitar confirmação do profissional que subscreveu a prescrição. Na ausência ou negativa de confirmação, é facultado ao farmacêutico o não aviamento e/ou dispensação do produto;
v Com base nos dados da prescrição, devem ser realizados e registrados os cálculos necessários para a manipulação da formulação.

7 - APRESENTAÇÃO DA FICHA TÉCNICA (OU COMO ORGANIZAR UMA MANIPULAÇÃO):

Devem existir procedimentos operacionais escritos para manipular as diferentes fórmulas farmacêuticas preparadas na farmácia. Além das informações abaixo discriminadas é necessário ainda conhecer a origem das matérias-primas utilizadas (fornecedor, número de lote, laudo de análise).

7.1 Produto: Suspensão de hidróxido de alumínio 
7.2 Forma farmacêutica: Suspensão 
7.3 Peso/Volume: 100 mL 
7.4 Composição:

Componentes
Peso teórico
Peso prático
Função farmacotécnica
Hidróxido de alumínio
6,2 g
3,1 g
antiácido
CMC sódica
0,6 g
0,3 g
agente suspensor
Glicerina
20,0 mL
10,0 mL
agente levigante
Sacarina solúvel
0,06 g
0,03 g
edulcorante
Essência de hortelã
0,2 mL
0,1 mL
aromatizante
Solução conservante
2,0 mL
1,0 mL
conservante
Água destilada
qsp 100 mL
qsp 50 mL
veículo

7.5 Materiais utilizados:
v cálices;
v Balança eletrônica;
v Conta-gotas;
v Gral de porcelana e pistilo;
v Semipermeável;
v Bastão de vidro.

7.6- Procedimento:
·        Pesar em gral de porcelana com auxílio da balança eletrônica 3,1 g de hidróxido de alumínio e 0,3 g de CMC sódica;
·        Colocar em um cálice 10 mL de glicerina e adicionar 3 mL de água destilada e 0,03 g de sacarina solúvel agitando a mistura com o pistilo;
·        Verter II em I e misturar com o pistilo;
·        medir 1 ml de solução conservante e adicionar 2 gotas (0,1 mL) de essência de hortelã agitando a mistura;
·        Verter IV em III e misturar com o pistilo e em seguida transferir para um cálice e completar o volume para 50 mL;
·        Envasar em recipiente adequado, rotular e registrar a fórmula.

7.7 - Especificações:
·        A suspensão apresenta aspecto leitoso após ser agitada;
·        O rótulo deve conter os seguintes dizeres: AGITE ANTES DE USAR, pois sendo uma suspensão apresenta duas fases distintas.
Assinatura do Responsável e data da manipulação

8 - CONHECER AS ABREVIATURAS, RÓTULOS/ETIQUETAS E MEDIDAS USUAIS EM FARMACOTÉCNICA.

8.1- Abreviaturas.
v Uso ext.; uso int. uso externo; uso interno
v ãã igual quantidade (pronuncia-se aná)
v p.i. partes iguais
v F.S.A. faça segundo a arte = usar método adequado
v Me mande, faça
v Pa. para
v pp. papel
v Cáp. cápsula
v N° número
v Xe xarope
v q.s. quantidade suficiente
v q.s.p. quantidade suficiente para
v Div. divida
v c. colher
v s.p.m. sob prescrição médica
v Farm. Bras. Farmacopéia Brasileira
v USP Farmacopéia dos Estados Unidos
v b.m. banho maria
v cc centímetro cúbico
v (R) Repetida (receita repetida para a mesma ou outra pessoa)

8.2 - Etiquetas.
v Agite antes de usar
v Uso Externo
v Uso Interno
v Veneno
v Conservar em geladeira
v Não deixe ao alcance das crianças

8.3 - Medidas usuais.
v Colher de sopa 15 mL (ou cc)
v Colher de sobremesa 10 mL
v Colher de chá 5 mL
v Colher de café 2 mL
v Cálice 30 mL
v Copo 150 mL
v Conta gotas oficial 20 gotas = 1 mL de água destilada

8.4 - Rótulo.
·        Nome do paciente e do médico prescritor;
·        Número de registro da fórmula no livro de receituário da farmácia (No XXX), datas de manipulação (Fab.: XX/YY/UU) e de validade* do produto (Val.: ZZ/KK/MM);
·        Descrição da fórmula com os nomes das substâncias ativas segundo a DCB, com as respectivas dosagens;
·        Uso interno ou externo. Se for necessário o rótulo deve ter informações, como; “agite antes de usar” ou “conserve em geladeira”;
·        Quantidade total solicitada do medicamento;
·        Nome, CNPJ, endereço e telefone da farmácia;
·        Nome e número do registro no CRF do farmacêutico responsável;
·        Posologia: modo de usar o produto.

8.5 - Registro.
Devem constar todas as informações encontradas na receita, e ainda, data de manipulação, profissional responsável, prazo de validade*, quantidade de medicamento preparado e dados capazes de permitir o rastreamento das matérias primas utilizadas.
v Prazo de validade: o usual tem sido que o Farmacêutico determine a validade da formulação segundo a validade das matérias-primas, a compatibilidade entre os ativos e com os excipentes, pesquisas científicas publicadas.

9 - CONHECER OS PROCEDIMENTOS DE PESAGEM.

9.1 Balanças existentes no laboratório de Farmacotécnica.

MODELO
CARGA MÁXIMA
SENSIBILIDADE

Marte AL 500

500 g

0,001 g

GEHAKA BG 1000

1000 g

0,01 g

9.2 - Procedimento de pesagem.
·        Verificar se a balança está nivelada;
·        Ligar (L/D ou ON/OFF) e aguardar a estabilização da leitura;
·        Zerar a balança (T F PROG ou TARA);
·        Efetuar a pesagem;
·        Para tarar um recipiente deve-se colocá-lo sobre o prato da balança e pressionar;
·        T F PROG ou TARA e adicionar o material a ser pesado;
·        Ao fim da pesagem deve-se desligar a balança (L/D ou ON/OFF), NÃO ESQUECER DE DEIXAR A BALANÇA LIMPA E COBERTA.
·        Não soprem os pós da balança;
·        Não usem recipientes muito pesados na balança;
·        Evitem de usar espátula durante o procedimento de pesagem.

CORRETIVOS EM FÓRMULAS FARMACÊUTICAS."Agentes corretivos são todos os produtos adicionados a uma preparação com o fim de aumentar a sua estabilidade ou melhorar sua utilização como forma medicamentosa."
Os corretivos tem como função:
·        Tornar a solução mais compatível com o meio fisiológico em que será aplicada (corretivos do aroma e do paladar);
·        Promover a dissolução do princípio ativo (agentes solubilizantes);
·        Evitar o desenvolvimento de microrganismos (conservantes);
·        Assegurar a estabilidade do princípio ativo, retardando ou impedindo a hidrólise e oxidação (anti-oxidantes, anti-hidrolíticos, conservantes, corretivos do pH);
·        Mascarar caracteres organolépticos desagradáveis como cor, aroma e paladar (corretivos do aroma e paladar, corretivos da cor). Este procedimento visa tornar os medicamentos mais atrativos.

Uma correção exagerada dos caracteres organolépticos pode induzir ao consumo desnecessário de medicamentos (Exemplo: quando associamos o paladar de um medicamento a um alimento). Devemos ter todo cuidado em não fazer uma correção exagerada.

Para aumentar a solubilidade dos princípios ativos utilizamos "agentes solubilizantes".

Diversos meios tem sido utilizados:
·        Introduzindo radicais hidrofílicos à molécula;
·        Formando complexos hidrossolúvel;
·        Utilizando tensioativos;
·        Empregando co-solventes;
·        Mudando o pH.
Para controlar o nível microbiológico das preparações farmacêuticas utilizamos os "agentes conservantes". Normalmente são utilizadas substâncias dotadas de ação germicida (ação letal sobre os microrganismos) ou germistática (impede a produção de microrganismos). 

Para soluções orais os conservantes mais utilizados tem sido o o benzoato de sódio (5 à 10%), a glicerina (20 à 40%) e os derivados do ácido p-hidroxibenzóico (nipagin e nipazol).

Diversos têm sido os corretivos utilizados para corrigir sabores. Exemplos, para sabor
·        Doce: baunilha, vanilina, tutti-frutti, uva, morango, framboesa, amora e hortelã-pimenta;
·        Ácido/Azedo: cítrico, limão, laranja, cereja, framboesa, xaropes mucilaginosos (goma arábica);
·        Salgado: xarope de amêndoas, xarope de canela, xarope de ácido cítrico, xarope de laranja, xarope de alcaçuz, xarope de cereja;
·        Amargo: anis, café, chocolate, menta, limão, laranja, pêssego, cereja, framboesa, lima, xarope de ácido cítrico, xarope de cacau, xarope de alcaçuz;
·        Salino + amargo: xarope de canela, xarope de laranja, xarope de ácido cítrico;
·        Oleoso: menta, anis, canela, hortelã;
·        Insípido: associar edulcorante e flavorizante. Por exemplo, xarope simples com tintura ou essência de limão.

Para terminar esta introdução listamos o poder adoçante de alguns Edulcorantes tendo como padrão a sacarose:
Ø  Sacarose 1,00
Ø  Glicerina 0,50
Ø  Sorbitol 0,50
Ø  Glicose 0,50
Ø  Manitol 1,40
Ø  Frutose 1,50
Ø  Ciclamato de sódio 35
Ø  Aspartame 200
Ø  Sacarina sódica 300-700
Ø  Esteviosídeo 300

FONTE : Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Farmácia, Departamento de Produtos Farmacêuticos

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:

1.    ALLEN Jr., L.V.; POPOVICH, N.G.; ANSEL, H.C. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos; Tradução SENNA, E.L. et al. 8ª. Ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. 776p.

2.    ANSEL, H.C. et al., Farmacotécnica. Formas Farmacêuticas e Sistemas de Liberação de Fármacos. São Paulo: Premier, 2000.


3.    ANSEL, H. C.; PRINCE, S. J. Manual de Cálculos Farmacêuticos. 1 ed. Porto Alegre: Artmed, 2005.

4.    AULTON, M.E. Delineamento de Formas Farmacêuticas. 2ª Ed., São Paulo: Artmed, 2005.


5.    EXTRA pharmacopeia (The) – 27. ed. London. 1978.

6.    FARMACOPÉIA BRASILEIRA, 4 ed. Parte I. São Paulo: Atheneu, 1988.
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9.    GENNARO, G.R. Remington: A Ciência e a Prática da Farmácia. 20ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara, 2004.2207p.

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12.LACHMAN, L.; LIEBERMAN, H.A.; KANIG, J.L. Teoria e Prática na Indústria Farmacêutica. Volumes I e II. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001


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