quinta-feira, 15 de maio de 2014

ANTI - INFECTANTES - MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DA LEISHMANÍASE

ANTI - INFECTANTES
MEDICAMENTOS PARA O TRATAMENTO DA LEISHMANÍASE



A leishmaniase é doença endêmica em varias regiões brasileiras, causada por
protozoários do gênero Leishmania. Os vetores são os mosquitos flebotomineos e os reservatórios naturais outros mamíferos que não o homem, como roedores e cães.

A possibilidade de infecção de animais domésticos torna a ocorrência de surtos comum em algumas áreas do pais.

As formas clinicas da doença tem variedade configurando diferente gravidade: visceral (“kala-azar” adaptado como “Calazar”), cutânea, cutânea difusa, mucocutânea e lesões nodulares iniciais.

A forma cutânea com frequência se cura espontaneamente, mas lesões mais extensas requerem tratamento. O diagnostico precoce favorece a cura e evita a
progressão para formas mais graves da doença.

O tratamento tradicionalmente envolve compostos de antimônio.

No entanto, outras possibilidades de tratamento são propostas, uma vez que os antimoniais são tóxicos, o tratamento e doloroso e ha indícios de emergência de resistência.

Como fator complicador, os ensaios clínicos ate agora tem baixa qualidade metodológica.

Revisão Cochrane de 38 ensaios com total de 2728 participantes mostrou que a maioria dos estudos não permite prova conclusiva sobre as diferentes opções terapêuticas.

Todos os medicamentos usados na leishmaníase apresentam efeitos adversos
discretos a graves. O tratamento deve ser cuidadosamente monitorado.

ANTIMONIATO DE MEGLUMINA

É composto de antimônio pentavalente disponível no Brasil e constitui a escolha em todas as formas de leishmaniase.

A forma mucocutânea não responde tão bem ao antimonial e ha frequente recorrência.

Pentamidina ou anfotericina B podem ser empregadas nestes casos. De outro lado, o tratamento bem-sucedido pode induzir grave inflamação ao redor das lesões, ate fatal se comprometer laringe ou traqueia, devendo ser tratada simultaneamente com corticosteroides.

ANFOTERICINA B

É e a segunda linha de tratamento para leishmanÍase dos tipos mucocutânea e visceral, quando houver falha do antimonial. Pode também ser associada ao antimonial nesta situação.  

PENTAMIDINA

É utilizada no caso de insucesso com antimônio nas formas visceral, mucocutânea e cutânea difusa e para tratamento da leishmaníase cutânea causada por L. guyanensis.

Embora a resposta inicial seja boa, o índice de recidiva e muito alto.  

REFERÊNCIAS

1. WORLD HEALTH ORGANIZATION. WHO model formulary 2008. Geneva:
WHO, 2008.

2. GONZALEZ, U. Interventions for American cutaneous and mucocutaneous leishmaniasis. Cochrane Database of Systematic Reviews. In: The Cochrane Library, Issue 9, 2010. Art. No. CD004834. DOI: 10.1002/14651858. CD004834.pub2


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