PREPARAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS PARTE 2
4
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS
POR VIA ENDOVENOSA -E.V.
v A
administração intravenosa ou endovenosa é efetuada, introduzindo-se o
medicamento diretamente por uma veia, na corrente sanguínea. Em geral,
recorre-se à veia basílica, por ser superficial facilmente localizável e estar
em ligação com outras grandes veias do braço. A quantidade de soluções a
injetar varia entre limites muito altos, sendo correntes volumes de 1 a 1000 ml
ou mesmo superiores. A administração endovenosa de grandes volumes de soluções
aquosas designa-se como flebóclise, venóclise ou perfusão endovenosa.
v Por
esta via apenas se administram preparações aquosas, majoritariamente sob a
forma de solução, e em menor grau, suspensões aquosas ou emulsões de óleo em
água.
v Em
qualquer destes dois últimos, casos é fundamental que as partículas suspensas
ou emulsionadas apresentem diâmetros inferiores a 7 mícrons (em regra 1-2
mícrons) valor médio do diâmetro dos eritrócitos, caso contrário poderá dar
origem a fenômenos de trombose e/ou embolia.
v Os
medicamentos destinados a administração por via intravenosa devem ser
isotônicos, isentos de piro gênios e possuir um pH neutro (6,0 e 7,5). Contudo
são toleráveis sem acidentes, desvios mínimos para o lado da hipotonia
(soluções correspondentes a concentrações de cloreto de sódio maiores do que
0,44%), uma vez que a resistência dos eritrócitos permite evitar a hemólise.
Pequenos volumes (1-2 ml), mesmo fortemente hipotônicos não ocasionam danos,
uma vez que é elevado o volume e a velocidade do sangue circulante, permitindo
dessa forma a rápida diluição do líquido injetado.
v É
corrente a administração de soluções hipertônicas por via endovenosa, pois
mesmo para volumes elevados (>100 ml), o estado anti-fisiológico que se cria
não provoca lesões apreciáveis, dado que a plasmólise é um processo reversível.
4.1 FORMAS DE PREPARAÇÕES PARA ADMINISTRAÇÃO
EV.
Existem três formas
clássicas de administração de medicamentos por via EV.:
De acordo com FakiH ( 2000) essas perfusões
podem ser em administrada das seguintes formas:
DIRETA
Caracteriza-se pela
administração direta dos medicamentos na veia, ou através de um ponto de
injeção no cateter.
Dependendo do tempo e
duração da administração denomina-se por:
·
BÓLUS: Se
dura menos de um minuto e
·
PERFUSÃO
LENTA : Se dura 3-10 minutos.
- PERFUSÃO RÁPIDA: É a
administração intravenosa realizada entre 1 e 30 minutos. Algumas podem
ser realizadas com seringa, tempo superior a 10 minutos recomenda-se a
utilização de bureta.
·
PERFUSÃO INTERMITENTE -
Caracteriza-se pela administração de preparações medicamentosas injetáveis já
diluídas através de sistemas de perfusão; usa-se para volumes compreendidos
entre 50-100 ml, perfundidos à velocidade de 120-210 ml/h.
- PERFUSÃO
CONTÍNUA
- Caracteriza-se pela administração de medicamentos através de sistemas de
perfusão regulados por bombas perfusoras; usa-se para grandes volumes
(superiores a 500 ml) perfundidos à velocidade de 100-125 ml/h. É a
administração realizada em tempo superior a 60minutos, ininterruptamente.
4.2 - CARACTERÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO - EV.
v Uma
vez que o medicamento é introduzido diretamente na corrente sanguínea não se
pode falar em velocidade de absorção. Por este motivo esta via é a mais rápida.
É bom não esquecer que esta vantagem traz como consequência, o perigo de
relações secundárias como a sobrecarga medicamentosa, choque
(hipersensibilidade do doente ao fármaco ou formulação) e o risco aumentado de
infecção.
v
Área
da Aplicação: diretamente na veia, para obter um efeito imediato do
medicamento;
v
Medicamentos:
os aplicados por esta via são: medicamentos na forma de soluções que não podem
ser administrados por outra via (Ex.: via oral sofre ação do suco gástrico);
v
Volume
máximo: até 20,0 ml quando usadas seringas;
v
Aplicação
geralmente indolor;
4.3 MATERIAL
UTILIZADO NA ADMINISTRAÇÃO - EV.
v Bandeja (cuba rim)
v Gaze compressa 7,5 X
7,5 estéril
v Álcool 70%
v Medicação prescrita
(identificada, diluída na seringa compatível ou frasco de soro com medicação
diluída ou ainda frasco medicação de 30 ou 50 ml).
v
Tipo
de seringa e agulha: seringas com bico lateral com agulhas específicas;
embebido em álcool 70 %, algodão seco, garrote, seringas e agulhas específicas;
4.4 TÉCNICA
DO PREPARO DA MEDICAÇÃO
Para ampola:
v • Fazer desinfecção
da ampola com álcool a 70%
v • Abrir a ampola na
linha serrilhada marcada;
v • Retirar a capa
protetora da agulha;
v • Colocar a agulha,
conectada à seringa, dentro do frasco;
v • Puxar a quantidade
indicada do medicamento para dentro da seringa;
v • Diluir a medicação
conforme técnica asséptica e volume prescrito;
v • Conferir ampola ou
frasco ampola com a medicação prescrita;
v • Identificar a
medicação com nome do paciente, via de administração, horário e número do
leito.
4.5
DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO:
v • Ler a prescrição:
Data, nome do paciente, medicação, dose, via de administração e o horário da
medicação;
v • Lavar as mãos
v • Levar a bandeja ou
cuba rim para perto do paciente, colocando a bandeja sobre a mesinha de
cabeceira;
v • Orientar o paciente
e o acompanhante sobre o procedimento
v • Checar a
permeabilidade do acesso venoso, observando se o local apresenta sinais
flogísticos (edema, rubor e vermelhidão);
v • Calçar luvas de
procedimentos
v • Fechar o clamp de
controle de fluxo do acesso venoso, no caso do paciente estar recebendo
hidratação contínua.
v Realizar a
desinfecção das conecções e injetores (entrada das vias do extensor) do
circuito, utilizando gaze estéril e álcool a 70%;
v • Abrir a via do
extensor do equipo que será utilizado, com o auxílio da gaze;
v • Introduzir a
seringa na via do extensor;
v • Proteger a tampa do
extensor com gaze e deixá-la na bandeja;
v • Injetar o
medicamento de forma lenta;
v • Retirar a seringa;
v • Fechar a via do
extensor com o conector próprio;
v • Abrir o clamp de
controle de fluxo do equipo de soro, acertando o gotejamento;
v • Observar sinais
aparentes de alteração no paciente e no local da punção, após a administração
do medicamento (dor local, hiperemia, rubor, edema);
v • Desprezar o
material utilizado em local apropriado;
v • Limpar a bandeja ou
a cuba rim com álcool a 70%;
v • Assegurar que o
paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas);
v • Deixar a unidade
limpa e organizada;
v • Retirar luvas de
procedimentos;
v • Lavar as mãos;
v • Checar na
prescrição, o horário correspondente ao procedimento realizado.
Observações:
v Se o paciente não
necessitar de infusão IV contínua, o cateter endovenoso periférico deve ser
mantido salinizado com solução fisiológica a 0,9%, em quantidade suficiente
para preencher o sistema.
v Em caso de refluxo de
sangue para o equipo de soro, lavá-lo imediatamente com solução fisiológica. Na
presença de sangue aderido no extensor ou no equipo trocar todo o sistema
v Toda solução deve ser
inspecionada antes da administração, observando-se turvação, alteração da cor e
modificação do aspecto habitual. Em presença de qualquer alteração não
administrar a medicação. Encaminhar para a farmácia e comunicar a direção pois
trata-se de risco sanitário.
v Sempre preparar a
medicação injetável imediatamente antes do uso.
v Se o acesso
periférico obstruir com sangue após o término da infusão ou refluxo de sangue,
não tentar lavar o extensor pressionando o sangue com uma seringa para que o
mesmo retorne para a veia, nestes casos deve-se realizar outra punção venosa.
v Determinadas substâncias
não devem ser associadas, pois oferecem riscos de precipitação. Toda medicação
a ser administrada por via endovenosa deve ser preparada eparadamente
utilizando-se o diluente recomendado e nos casos de dúvida consultar o
farmacêutico.
4.6 LOCAIS DE APLICAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO - EV.
Locais
de aplicação: selecionar as veias e o melhor local, conforme a faixa etária e
características individuais. Veias do dorso da mão (usada em obesos), veias do
dorso do pé (usadas como último recurso) e veias da região cefálica (bastante
utilizadas em bebé).
a)
Técnica para veias do
braço
v
Preparar
a injeção e fazer anti-sepsia das mãos conforme técnica descrita anteriormente
ou usar luvas de procedimento não estéril;
v
Colocar
o garrote sem compressão exagerada a uma distância de até cinco dedos do local
da aplicação;
v
Solicite
a pessoa para abrir e fechar as mãos para que as veias fiquem mais fáceis de
serem localizadas e sentidas durante a palpação. Pedir para manter o braço
imóvel e a mão fechada;
v
Realizar
anti-sepsia do local de baixo para cima para esta aplicação deixando o álcool
secar, virando a bola de algodão a cada movimento;
v
Esticar
a pele para baixo com auxílio do polegar e introduzir a agulha com o bisel
voltado para cima. Observar o refluxo do sangue no canhão da agulha;
v
Evidenciado
a presença de sangue, retirar o garrote e pedir para a pessoa abrir a mão;
v
Injetar
o medicamento lentamente, observando se o local apresenta alguma alteração, e
questionar durante a aplicação se a pessoa esta sentindo dor ou queimação (isto
indica que a agulha saiu da veia, neste caso retire a agulha e faça nova
aplicação, trocando o local de aplicação);
v
Retirar
a agulha e comprimir o vaso com algodão seco sem massagear. Solicite a pessoa
para não dobrar o braço somente segurar o algodão.
v
Observações
/ Anotações / Correçõe
5 -
ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS INJETÁVEIS POR VIA SUBCUTÂNEA - S.C.
5.1 FORMAS DE PREPARAÇÕES PARA ADMINISTRAÇÃO SC.
Por via subcutânea ou
hipodérmica os medicamentos são administrados de baixo da pele, no tecido subcutâneo.
Os locais para injeção S.C. incluem as regiões superiores externas dos
braços, o abdômen entre os rebordos costais e as cristas ilíacas, a região
anterior das coxas e a região superior do dorso. É importante alternar os
locais de injeção.
5.2 - CARACTERÍSTICAS DA ADMINISTRAÇÃO -SC.
v
Área
de Aplicação: tecido subcutâneo, entre a pele e o músculo usado para
medicamentos que devem ser absorvidos lentamente;
v
Usada
principalmente na aplicação de insulina e vacinas.
v
Fazer
o constante rodízio dos locais de aplicação em diabéticos.
v
Medicamentos:
os aplicados por estas vias são: vacinas, insulinas, anticoagulantes e outros
medicamentos que devam ser absorvidos lentamente;
v
Volume
máximo: 3,0 ml. Aplicação geralmente indolor;
5.3 MATERIAL UTILIZADO
NA ADMINISTRAÇÃO - SC.
v Seringa de vacina l
ml c/ agulha 13x3,8 ,tipo de seringa e agulha: seringas específicas de insulina
ou vacina (tuberculina) com agulhas curtas e finas; material: algodão com
álcool, seringa e agulha específicas; Bandeja (cuba rim)
v Seringa de 0,5 ou de
1 ml (seringa de insulina)
v Agulha pequena 13 x
4,5
v Álcool 70%
v Algodão
v
Medicação
prescrita
5.4 TÉCNICA DO PREPARO DA
MEDICAÇÃO
Para ampola:
v Fazer desinfecção da
ampola com álcool a 70%
v Abrir a ampola na
linha pontilhada marcada no gargalho;
v Retirar a capa
protetora da agulha
v Colocar a agulha
dentro do frasco
v
Puxar
a quantidade indicada do medicamento para dentro da seringa
Para frascos com
vàrias doses:
v Limpar o frasco com
algodão umedecido em álcool a 70%,
v Retirar o invólucro
da agulha e puxar a mesma quantidade de ar que a
v Dose a ser
administrada;
v Colocar a agulha no
frasco
v
Injetar
ar no frasco, retirando a dose desejada para a seringa;
5.5
DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO:
v Ler a prescrição:
Data, nome do paciente, medicação, dose, via deadministração e o horário da
medicação.
v Lavar as mãos;
v Separar a medicação
prescrita;
v Preparar o
medicamento conforme técnica;
v Levar a bandeja (cuba
rim) para perto do paciente, colocando a bandeja sobre a mesinha de cabeceira;
v Orientar o paciente
sobre o procedimento a ser realizado;
v Checar condições do
músculo escolhido;
v Calçar luvas de
procedimento;
v Retirar o ar da
seringa e agulha;
v Fazer anti-sepsia da
pele com algodão/álcool a 70%, mantendo o algodão entre o dedo mínimo e a mesma
mão.
v Fazer uma prega na
pele, utilizando o dedo indicador e o polegar da mão dominante para segurar o
corpo da seringa;
v Introduzir a agulha
em ângulo de 90° (perpendicular à pele);
v Aspirar observando se
atingiu algum vaso sanguíneo (caso aconteça, retirar agulha do local, desprezar
todo material e reiniciar o procedimento) Exceto na administração de heparina e
Clexane®;
v Injetar o líquido
lentamente;
v Retirar a
seringa/agulha rapidamente, fazendo ligeira pressão no local e logo após fazer
uma massagem no local;
v Deixar a unidade
organizada;
v Assegurar que o
paciente esteja confortável e seguro no leito (grades elevadas);
v Desprezar o material
pérfuro-cortante em recipiente apropriado (caixa resíduo pérfuro-cortante);
v Retirar a luva de
procedimento;
v Lavar as mãos;
v Checar o procedimento
na ficha única;
Observação
v Para aplicar com
agulha ideal, deve-se levar em consideração: o grupo etário, a condição física
do cliente e solubilidade da droga a ser injetada.
v Não utilizando a
agulha curta (13 x 4,5), a angulação será de 45° para indivíduos adultos de
peso normal, 60° para obesos e 30° para excessivamente magros.
v A diluição das drogas
deve ser feita com precisão e segurança, na dúvida, não aplicar.
v Na aplicação de
heparina subcutânea, para evitar traumatismo do tecido, não é recomendado
aspirar antes de injetar a medicação e para evitar absorção rápida da
medicação, não se deve massagear o local após a aplicação.
v No uso de Clexane® e
Tlexane® não se deve retirar a bolha que vem dentro da seringa ao administrar a
medicação.
v Na aplicação de
insulina, utilizar a técnica do revezamento, um sistema padronizado de rodízio
dos locais de aplicação das injeções para evitar abscessos, hipotrofias e
endurecimento dos tecidos na área da injeção.
v Sempre que possível
envolver o paciente no processo de escolha do local de administração do
medicamento.
5.6 LOCAIS DE APLICAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO - SC.
Locais
de aplicação: parte posterior dos braços, parte anterior e lateral externa das
coxas, abdome ao redor da cicatriz umbilical e nádegas;
Técnica:
v
Preparar
a injeção conforme técnica descrita anteriormente;
v
Com
prega cutânea - Realizar anti-sepsia do local; Com prega Segurar a seringa com
uma mão e com a outra cutânea fazer uma prega com o dedo indicador e polegar;
Introduzir a agulha em ângulo de 90° profundamente com rapidez e firmeza na
prega;
v
Aspirar
para verificar se não atingiu vaso sanguíneo;
v
Injetar
o líquido, vagarosamente, retirar a agulha com auxílio do algodão (seco);
v
Não
massageie o local da aplicação;
v
Em
pessoas magras fazer a aplicação com a seringa inclinada para não atingir o
músculo;
Aplicação de insulinas
v
Material:
algodão com álcool, seringa de insulina com graduação para 100 Unidades ou
menos, frasco de insulina U-100 tipo R, N, ou L de acordo com o prescrito pelo
médico.
v
Técnica
para aplicação de insulinas: misturar a insulina movimentando suavemente o
frasco entre as mãos;
v
Fazer
a desinfecção da tampa de borracha com algodão e álcool;
v
Aspirar
a dose indicada na receita;
v
Retirar
eventuais bolhas;
v
Aplicar
seguindo as indicações para via subcutânea;
v
Não
massageie o local da aplicação;
v
NOTA:
Evitar aplicar a insulina sempre no mesmo local para que não apareça lesões,
saliências e depressões na pele, pois o diabético normalmente toma insulina
diariamente, durante anos.
v
Não
reutilizar agulhas, pois quando isso é feito a mesma perde a lubrificação
tomando as aplicações mais dolorosas e a insulina que sobra na agulha pode
cristalizar-se bloqueando a passagem na próxima aplicação. Com a reutilização a
ponta adquire formato de gancho provocando lacerações e microtraumas no local
da aplicação. Neste caso, podem formar lipodistrofias e acarretar
extravasamento de insulina no local de aplicação causando hipoglicemia.
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
v AVIS, K. E.; LEVCHUK, J. W. - Parenteral
Preparations. In Remington: The Science and Practice of Pharmacy. 20.ª ed.
Philadelphia: Daniel Limmer, 2000. ISBN 0-683-306472.
v BAASKE, D. M. - Stability of esmolol
hydrochloride in intravenous solutions. American Journal of Hospital
Pharmacy. 51; 1994. ISSN 1079-2082.
v BRITISH MEDICAL ASSOCIATION AND THE ROYAL
PHARMACEUTICAL SOCIETY OF GREAT BRITAIN - British National
Formulary. London: Pharmaceutical Press. 1994. ISSN 0260-535X.
v CLOYD, J. C. - Availability of diazepam
from plastic containers. American Journal of Hospital Pharmacy. 37;
1980.ISSN 1079-2082.DRISCOLI, D. F.; NEWTON, D. W.;
v BRSTRIAN, B. R. - Precipitation of calcium
phosphate from parenteral nutrient fluids. American Journal of Hospital
Pharmacy. 51; 1994. ISSN 1079-2082
v DRUG INFORMATION. American Hospital
Formulary Service. Bethesda: American Society of Health-System Pharmacists
1999. ISBN 1-879907-91-7.
v DUPUIS, L. L.. Stability of propafenone
hydrochloride in I.V. solutions. American Journal Health-System Pharmacy.
54 (1997) 1293-5. ISSN 1079-2082.
v FARMACOPEIA PORTUGUESA. V ed. Imprensa Nacional - Casa da Moeda. 1986. Vol. 1 e 2.
v GARRELTS, J. C. and WAGNER, D. J. - The
pharmacokinetics, safety, and tolerance of cefepime administered as an
intravenous bolus or as a rapid infusion. The Annals of Pharmacotherapy.
33; 1999. ISSN 1060-0280.
v GUPTA, V. D. [et al.]. Stability of
ketorolac tromethamine in 5% dextrose injection and 0,9% sodium chloride
injections. International Journal of Pharmaceutical Compounding. l:3;
1997. ISSN 1092-4221.
v HASEGAWA, G. R. - Caring about stability and
compatibility. American Journal of Hospital Pharmacy. 5; 1994. ISSN
1079-2082.
v JAROSINSKI, P. F. [et al.] - Stability of concentrated
trimethoprim-sulfamethoxazole admixtures. American Journal of Hospital
Pharmacy. 46; 1989. ISSN 1079-2082.
v MANUAL DE ANTÍDOTOS. 1.ª ed. Porto: Grupo de Toxicologia, Assessor da Comissão de Farmácia
e Terapêutica do Hospital Geral de Santo António. 1999. ISSN 0873-6553.
v MARTINDALE. The
Extra Pharmacopoeia. 31.ª ed. London: The Royal Pharmaceutical Society of
Great Britain, 1996. ISBN 0-85369-342-0.
v MICROMEDEX®
HEALTHCARE SERIES: MICROMEDEX, Greenwood
Village, Colorado (Edition expires [12 de 2001]).
v MORRIS, E. M. - Compatibility and
stability of diazepam injection following dilution with intravenous fluids. American
Journal of Hospital Pharmacy. 35; 1978. ISSN 1079-2082.
v PARENTERAL ADMIXTURE INCOMPATIBILITIES AN INTRODUCTION. International
Journal of Pharmaceutical Compounding. 1:3;
1997. ISSN 1092-4221.
v PRISTA, L.
N.; ALVES, A. C.; MORGADO, R. M. - Técnica
Farmacêutica e Farmácia Galénica. 4.ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1992. Vol. I. ISBN 972-31-0562-4.
v RAY, J. B.. Droperidol. Stability in
intravenous admixtures. American Journal of Hospital Pharmacy. 40; 1983. ISSN 1079-2082.
v SALOM, G. P. - Administración de Medicamentos por Via Intravenosa.
In Curso sobre Administración de Medicamentos. Alicante: Organização de
Farmacéuticos Ibero-Latinoamericanos, 1995. ISBN 84-606-2706-3 101.
v STANDARD TERMS -
PHARMACEUTICAL DOSAGE FORMS, ROUTES OF ADMINISTRATION, Conteiners. The European
Pharmacopeia Forum. Council of Europe. 2000. ISSN 1013-5294.
v STEWART, J. T. Stability of ranitidine in
intravenous admixtures stored frozen, refrigerated, and at room temperature.
American Journal Hospital Pharmacy. 47; 1990. ISSN 1079-2082.
v TORRES, N.
V.; MARTÍ, M. C. - Mezclas
Intravenosas y Nutricion Artificial. 4.ª ed. Valencia: Convaser,
C.E.E. 1999. ISBN 84-605-8427-5.
v TRISSEL, L. - Handbook on Injectable
Drugs. 11.ª ed. Bethesda: American Society of Health-System Pharmacists,
2001. ISBN 0333792122
v VISOR, G.C. [et al.] Stability of ganciclovir
sodium (DHPG sodium) in 5% dextrose or 0,9% sodium chloride injections. American
Journal of Hospital Pharmacy. 43; 1986. ISSN 1079-2082.
v ZHANG, Yan-Ping. Stability of aminocaproic
acid injection admixtures in 5% dextrose injection and 0,9% sodium chloride
injection. International Journal of
Pharmaceutical Compounding. 1:2;
1997. ISSN 1092-4221.
v RESUMO DAS
CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS (RCM'S),
EMEA - The European Agency for the Evaluation of Medicinal Products,
Nenhum comentário:
Postar um comentário